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Como está a comunicação na sua casa? Sabia que esse é um fator que ajuda na organização do nosso dia a dia? Principalmente se pensarmos na comunicação como a oportunidade de nos expressarmos e falarmos o que precisamos: seja de apoio, ajuda, seja para delegar - e até para dizer não.
Por isso, não subestime essa sua habilidade (caso seja o seu caso), pois sem dúvida, uma das habilidades que desenvolvemos “na marra” com a maternidade é a comunicação. Minha filha ainda não fala, mas se comunica de várias formas. É um desafio, estou constantemente aprendendo como escutá-la para que meu papel nesse processo tenha um equilíbrio, entre o estímulo na dose certa e a minha expectativa: para que as tentativas da Marina de se expressar não se tornem uma frustração para ela.
Resolvi trazer esse assunto aqui porque nos atendimentos e nas conversas informais, a habilidade que surge como maior desafio para a busca pela ordem (e, quem sabe, um pouco de paz) é a comunicação, seguida pela empatia: falar, informar, negociar (com marido, filhos, chefes, colegas, clientes). Não é novidade, mas parece mais necessária do que nunca.
Tenho certeza que com um pequeno exercício de reflexão sobre o tema, todas podemos identificar em que situações do nosso dia a dia estamos precisando de mais atenção na comunicação. Depois, pensar em como fazer essa abordagem. Como? A seguir vou dar um exemplo.
Há uma forma que gosto de usar para auxiliar nas conversas em casa (também pode ser usado para conversas no trabalho). Reunir os envolvidos e definir sobre o que será falado (por exemplo, as tarefas relacionadas aos cuidados das crianças). Dividir uma folha em duas partes, em um lado escrever as “necessidades” - o que precisa ser realmente feito (ex: banho das crianças). No outro, os “desejos” - aquilo que você gostaria que fosse diferente ou que não está fazendo como gostaria (ex: mais tempo de lazer com a família). Todos os envolvidos devem fazer o mesmo e em seguida compartilhar suas listas e juntos, combinar o que precisa mudar para que a maioria da lista seja atendida.
Sei que há questões complexas que não se resolvem com essa conversa, mas é um primeiro passo para que a comunicação flua (ou volte a fluir) com quem dividimos o espaço e as responsabilidades.
Lembre-se: a conversa é com amor, espaço para ouvir e para falar. Afinal, todos estão no “mesmo barco”. Boas conversas por aí!
Por Lilian Schwarz, Organizer e mãe da Marina.
Para conhecer mais o trabalho da Lilian é só acessar o instagram @organizacaonamedida.
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