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A infância e o paradoxo do tempo

12/01/2023

Você já parou pra pensar na infância pela ótica do tempo?

A infância, assim como as outras fases da vida, tem prazo de validade. Em teoria, ela vai do nosso nascimento até os 12 anos, mas com sorte, a gente consegue prolongar um pouco ela, mas invariavelmente, a chave tende a virar por volta dos 13 anos. Por aqui, a Rafa já completou 12, mas ainda está segurando com todas as forças a sua infância, e eu, fico muito feliz em ver essa fase se prolongar ao máximo possível!

Mas essa semana, ao ler um texto do Piangers sobre os verões com os nossos filhos, eu parei para refletir sobre o paradoxo do tempo, quando o assunto são os nossos filhos. Quando temos um bebê pequeno, com todas as demandas de amamentação, cólica, sono e cuidados, a gente quer que o tempo passe logo, que chegue a próxima fase, que eles se tornem um pouco menos dependentes...

Aí chegam as novas fases, em que eles começam a descobrir o mundo, engatinhando, dando os primeiros passinhos, falando... Chega a correria de correr atrás, cuidar os perigos, vibrar com as descobertas. Depois vem as fases seguintes, onde a independência começa a se tornar cada vez mais, as noites de sono ficam mais tranquilas, eles já não precisam mais tanto da gente. 

Em algum momento, parece que olhamos pra trás e os anos passaram como se fossem dias. É incrível como quando se trata de filhos, os dias são longos e os anos voam e esse é o maior paradoxo do tempo. Tem horas que a gente só quer que o dia termine, que as férias escolares terminem, que eles cresçam logo. Por outro lado, tem dias em que a gente olha pra trás e perebe que o tempo voou e aí, bate aquela saudade, aquela culpa por acharmos que deveriamos ter aproveitado mais (assunto para outro texto).

E aqui fica o meu singelo conselho... Sim, a gente precisa relaxar mais, aproveitar mais o tempo, tentar correr menos. Aproveitar os momentos mais simples com os nossos filhos, sem muito planejamento, sem muita organização, apenas nos permitindo. Precisamos criar  boas memórias, que serão nosso combustível para quando esses "anos dourados" da infância passarem. Mas tudo isso, pegando leve, sabendo que nem sempre conseguiremos e faz parte! Tem dias que a falta de paciência vai pegar, que estaremos cansadas e não precismaos nos culpar, ou cobrar tanto. Lembrem-se que na vida tudo é equilibrio e nossos filhos não precisam de pais perfeitos!

 

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