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Um passo adiante no diagnóstico do autismo

14/06/2021

Aceitar um diagnóstico é muito difícil para qualquer mãe, principalmente quando não se visualiza uma doença física. Muitas vezes as mães que observam comportamentos alterados nos filhos são consideradas neuróticas, loucas, e a maioria das pessoas quer tranquilizá-las dizendo que “está tudo bem”. Quando na verdade não está. Só vai estar “tudo bem” quando essa mãe souber o que está acontecendo com seu filho e puder AJUDÁ-LO. Portanto, ajude uma mãe a buscar ajuda, de profissionais qualificados, para dar o diagnóstico. 

A partir do diagnóstico, vem a fase da aceitação, que é importante, porque nesse momento a mãe está adquirindo forças para ajudar o seu filho. E então, a mãe informada e empoderada, pode partir tranquilamente para o TRATAMENTO! 

Por isso, é importante buscarmos o diagnóstico precoce e correto de crianças autistas, para que o tratamento seja feito o quanto antes. Como profissionais da área de saúde ou não, busquem apoiar essas mães e ajudá-las nesse difícil caminho rumo ao diagnóstico! Não podemos tampar o sol com a peneira. O quanto antes o autismo for percebido e diagnosticado, melhor é o tratamento! Para saber mais sobre diagnóstico precoce de autismo, me segue lá no meu Instagram @luizasoteroneuropediatra

 

•Tratamento do tdah: preconceito

Por que existe tanto preconceito quando citamos que o tratamento de uma criança hiperativa ou desatenta é a medicação? 

Ao diagnosticar uma alergia, não pensamos duas vezes antes de comprar o anti- alérgico. Quando achamos que a febre não está melhorando e pode ser pneumonia, quantas mães não iniciam antibiótico mesmo sem orientação do pediatra? 

Mas, quando se fala em saúde mental, MUITO preconceito ainda impede o tratamento dessas crianças. 

Medicamentos para o cérebro também devem ser prescritos sempre pelo médico! E todas as dúvidas sobre o seu uso devem ser expostas pela família e elucidadas pelo médico! Mas, precisamos combater o preconceito e o medo dessas medicações. Elas existem para ajudar crianças que precisam. Para devolver a qualidade de vida das famílias. Crianças com TDAH merecem a chance de experimentar uma vida com mais foco e menos agitação. 

Que tal refletirmos sobre isso? 

Por menos preconceito e mais diálogo! 

•A criança desmaiou: o que fazer?

Uma queixa não muito incomum que aparece nos consultórios: a criança desmaiou. Cada um dá uma orientação diferente, para maior desesperou da mãe! 

Mas afinal, o que fazer e o que pode ter acontecido? 

Uma perda de consciência súbita (“desmaio”) geralmente ocorre por um evento cardiovascular ou neurológico. Por isso, é indispensável a investigação por um cardiopediatra e um neuropediatra, depois do evento. Esses irão investigar desmaio por arritmia e hipotensão (pressão baixa) - no caso do cardio- ou crise convulsiva - no caso do neuro.

Mas, e na hora que a criança desmaiar? 

Bem, a orientação mais importante é: garantir um ambiente seguro, evitar manipular sem necessidade a criança, mas colocá-la de preferência em uma superfície lisa e baixa (idealmente: o chão! Para evitar quedas!), NÃO segurar língua e NÃO colocar nada na boca da criança! Observar a coloração da boca e respiração. Na maioria das vezes, dentro de poucos minutos a criança recuperará a consciência espontaneamente. Mesmo assim, procure a emergência mais próxima, sempre, para uma avaliação médica imediata.

Por Luiza Sotero, Neuropediatra. Para conhecer mais o trabalho da Luiza é só acessar o instagram @luizasoteroneuropediatra

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Bendita indica!

Leitura complementar no Blog da Genial Care: "Como aceitar o diagnóstico de autismo"

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