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Sabemos que as primeiras semanas após o nascimento costumam ser as mais delicadas, pois tanto a mãe quanto o bebê estão em fase de adaptação e aprendizado.
O trauma mamilar é uma causa comum para o abandono do aleitamento materno, por ocasionar dor e desconforto às mães.
Um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo em 2012 mostrou que 80 a 96% das mulheres experimentaram algum grau de dor na primeira semana após o parto. Dentre os fatores identificados, destacam-se as mamas túrgidas e os mamilos feridos.
As lesões das mamas e o vazamento contínuo dos seios são situações frequentes e que causam certo incômodo.
O corpo materno costuma ter uma produção maior de leite no período neonatal. Com o passar do tempo, o corpo regula esse volume e se adequa à demanda do bebê.
O bebê está aprendendo a sugar, então dependendo da pega, pode acabar levando à lesão mamilar, chamada de fissura.
Se a mama está túrgida (cheia de leite), a aréola fica endurecida, o que dificulta a pega correta e acaba piorando a fissura.
Algumas pomadas à base de lanolina (sugeridas como “cicatrizantes”) deixam a mama escorregadia e interferem na forma que o bebê mama.
Muitas pessoas acabam usando as “conchas” para auxiliar no excesso de leite e para reduzir o atrito do mamilo com o sutiã. Porém as conchas acabam exercendo uma pressão ao redor do seio, podendo levar à mastite; aumentam o calor e a umidade favorecendo o surgimento da monilíase.
O que devemos fazer então?!
1. Usar um coxim (chamamos de “rosquinha” - usada com uma fralda de pano) entre o seio e o sutiã para evitar o contato e o atrito mamilar.
2. Nao usar conchas e outros acessórios
3. Evitar uso de pomadas e cremes ao redor do seio sem a supervisão médica
4. Observar a pega - peça ajuda! Procure seu pediatra ou consultora de amamentação
5. Fazer a ordenha manual antes de iniciar a amamentação, deixando a aréola maleável e facilitando a pega correta
6. Amamentar em Livre Demanda
7. Oferecer a mama menos afetada inicialmente, assim o bebê estará mais saciado quando for para a outra mama.
8. Tentar amamentar em outras posições até cicatrizar.
Dúvidas?! Procure uma pediatra!
Por Camila Maria Barbosa, Pediatra e Gastropediatra.
Para conhecer mais o trabalho da Camila é só acessar o instagram @conexao.pediatria
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