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O uso da fotobiomodulação também conhecido como laser tem sido cada dia mais utilizado para diferentes objetivos.
Alguns efeitos descritos são a analgesia, ação anti-inflamatória, redução de edema, estimulação da microcirculação, melhorar a imunidade celular e a reparação tecidual
(cicatrização).
Muitas mulheres, no início da amamentação, podem ter dificuldades com o posicionamento e a pega do bebê gerando traumas mamilares (entre eles as fissuras), o laser de baixa potência auxilia tanto no alívio da dor como também na cicatrização tecidual. Lembrando que deve ser avaliado o processo da amamentação para que a causa da lesão possa ser corrigida.
O uso da fotobiomodulação também pode ser indicado para puérperas após o parto para auxílio na cicatrização da cesária ou na cicatrização da episiotomia ou laceração. Ainda pode ser usado para hemorroidas, candidíase vaginal e mamária.
Em crianças, ele é muito utilizado para assaduras e também cicatrização de aftas (muito vistas em casos de estomatite).
A aplicação do laser é rápida e indolor através da aplicação da luz de forma não invasiva. Seu resultado pode ser obtido imediatamente após a aplicação e seu efeito pode ser alcançado até 24 horas após o uso; não existe número certo de sessões a serem feitas, mas é importante sempre ser avaliado para que a causa seja resolvida, normalmente não são necessárias muitas sessões.
Juntamente com as sessões do laser, pode ser feito o ILIB (Intravascular Laser Irradiation of Blood), que seria a aplicação da luz vermelha na artéria de forma não invasiva e que fornecerá efeitos sistêmicos do uso da luz.
O ILIB combate radicais livres melhorando a oxigenação e auxiliando o tratamento de várias doenças como por exemplo doenças degenerativas, diabetes, doenças inflamatórias, doenças do sistema vascular, doença respiratória, doença cardiovascular, melhora de dores em geral; estimula a produção de serotonina (sensação de bem estar), auxilia sintomas de TPM e nos sintomas pós parto causados pelas alterações hormonais.
No Brasil, não há legislação que regulamente seu uso, porém é necessário que o paciente procure um profissional capacitado porque há riscos de queimaduras se não for aplicado adequadamente e por alguém habilitado.
Por Juliana Storni, Consultora do Sono, Fisioterapeuta e mãe do Bernardo.
Para conhecer mais o trabalho da Juliana é só acessar o instagram @julianafisiomaternoinfantil
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