A descoberta do sexo do bebê é um dos momentos mais aguardados na gestação, de muitas expectativas e repleto de emoções. Muitos pais preferem não falar sobre suas preferências, outros, por outro lado, já revelam seus desejos, intuições e sexto sentido, e perguntam a todos ao redor seus palpites.

Alguns casais ansiosos investem no exame de sexagem fetal, e tem essa descoberta bem no início da gestação. A maioria ainda recebe essa importante notícia no ultrassom, geralmente no segundo semestre. Claro, há também os populares chás revelação para tornar pública essa descoberta.
Mas, esse momento nem sempre é só de festa e alegria. Existe uma possibilidade de frustração e decepção, que pode ser da parte materna, paterna ou de ambas.
Às vezes, a mulher ou o homem antes da gravidez já se imaginou com um menino, ou uma menina, e quando o sexo revelado é o oposto do imaginado e desejado, nem sempre é aceito de imediato. Surge então um lamento, um sofrimento, uma sensação de incompletude, de quase tristeza.

A sociedade em muitos casos atrapalham com frases como: " Isso é o de menos", "Ah, o importante é vir com saúde", ou, "Magina, depois você tenta o(a) menino(a)".
Não. Isso não é frescura, não é exigência, e julgamentos não ajudam. Por isso, uma das minhas funções como psicóloga perinatal é receber essas mulheres e homens para que ele ou ela, ou os dois juntos, possam falar a respeito dessa sensação de desapontamento. É possível validar e compreender esses sentimentos, e propor um caminho de atribuir novos significados e representações para esse filho ou filha que está chegando. Conte comigo!

Por Juliana Almeida, Psicóloga Perinatal e da Parentalidade, mãe do João, do Léo e do Bento.

Para conhecer mais o trabalho da Juliana acesse o instagram @psijualmeida.

_____________

Você está grávida e quer se preparar para chegada do bebê?

Então entre para o nosso grupo vip: "Lista Vip Maternidade Prática"