É uma doença pulmonar obstrutiva que se caracteriza por inflamação crônica das vias aéreas (gerando obstrução ao fluxo de ar) e hiperreatividade brônquica. É a doença crônica com maior prevalência na infância, sendo a quarta causa de internação pelo SUS.

Os sintomas mais comuns são tosse que piora à noite, chiado no peito e falta de ar.

A crise pode ser causada por vários fatores e entre eles estão: poluição, vírus, alérgenos, exposição à fumaça, exposição à alguns medicamentos, alterações de temperatura e  exercícios físicos.

O tratamento envolve uso de broncodilatadores mas existem medicamentos que também podem ser usados a longo prazo e devem ser sempre decisão do pediatra que acompanha seu filho.

Entre as crises, a criança apresenta-se assintomática. Então devemos tentar prevenir as crises com mudanças ambientais e, se necessário, tratamento medicamentoso entre as crises.

Com relação à mudança ambiental deve-se orientar:

- evitar exposição a poeira  ( retirar cortinas, tapetes e bichos de pelúcia)

- Evitar alterações bruscas de temperatura

- Evitar a exposição passiva de tabaco

- Evitar locais com umidade e mofo

A Fisioterapia é fundamental para melhora da função respiratória e motora da criança, minimizando sintomas, fortalecendo musculatura, promovendo higiene brônquica., facilitando a mobilização de secreção com técnicas específicas, incentivando a prática de atividade física e melhorando o condicionamento cardiorrespiratório para melhora do sistema cardíaco, pulmonar e muscular com um todo.

Por Juliana Storni, Consultora do Sono, Fisioterapeuta e mãe do Bernardo.

Para conhecer mais o trabalho da Juliana é só acessar o instagram @julianafisiomaternoinfantil

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