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Estadão: Grupos de apoio materno crescem com a pandemia

07/12/2020

Para abrandar esse silêncio que muitas se veem rodeadas no dia-a-dia que, mães têm usado a tecnologia para criar redes de apoio e troca. É um lugar onde encontram conforto e informação. Um lugar onde encontram pertencimento, uma vez que outras mulheres compartilham das mesmas angústias. Porque tão importante quanto o compartilhamento de informações é o de sentimentos. 

Foi o que levou Mariana Bertiz, mãe de uma menina, e Taís Saraiva, mãe de um casal, a lançar o app Benditas Mãe. As duas se conheceram há 15 anos no mercado coorporativo e trabalharam juntas por 10. Foram sócias de um e-commerce de enxoval de bebê, mas decidiram vender para se dedicar ao novo negócio que já foi destaque no StartupRS 2020, principal programa de aceleração de startups do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Nem só de pracinhas vivem os grupos de mãesque trocam experiências e dicas maternas. Não é de hoje que a relação com as plataformas digitais se estreitou e muito. E com o isolamento social e a quarentena prolongada, as redes sociais deram lugar as redes de apoio. 

Cresceu o número de sites, blogs, apps e até Instagram focados em criar rede de apoio às mães na pandemia. Uma vez que muitas perderam os suportes que tinham. Seja porque a funcionária da casa passou a não ir mais, as mães da escola deixaram de se encontrar e o próprio núcleo familiar se preservou. Os avós, que tanto ajudam mães e netos, tiveram que se isolar como garantia de saúde. E as escolas que cumpriam, também, um papel importante de troca e acolhimento, estavam de portas fechadas. 

As razões são muitas, e diversas, e junto a isto tem todo contexto que permeia a maternidade. Abdicar da vida pessoal, de alguma forma, para tornar-se mãe tem um preço e ele é alto. Algumas param de trabalhar, outras enlouquecem administrando tudo e mais um pouco ao mesmo tempo, algumas mudam de cidade para acompanhar o marido e por aí vai. E por mais que muitas mulheres têm o apoio do marido, a vida e as decisões maternas ainda são muito solitárias. 

Quem conhece um marido que marca o dentista das crianças? Quem conhece um pai que sabe quanto o filho calça? Faça o teste e me conte. Ainda que a participação paterna tenha aumentado, e muito, nos lares brasileiros, as preocupações mentais continuam a cargo das mulheres. E esta estafa é extremamente solitária.

A proposta da dupla é proporcionar uma rede de apoio online para que a maternidade seja vivida de uma forma mais leve, tranquila e menos solitária. Tudo através de conexão, conteúdo e informação. “No app, as mães podem se conectar com outras mães, conversar, tirar dúvidas e trocar experiências”, conta Taís. “Além disso elas tem à disposição um Guia de Profissionais Especializadas na saúde e bem-estar Materno-Infantil, como Consultoras de Sono, Amamentação, Pediatras, Psicólogas, entre outras. Encontram também um Blog Colaborativo, com depoimento de outras mães e conteúdo técnico das nossas parceiras e também um Clube de Vantagens, com cupons de desconto de marcas do segmento”. Um baita conteúdo para uma plataforma.

Matéria escrita por Carolina Delboni.

Para acessar a matéria na íntegra, clique aqui.

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