Você já parou pra pensar na infância pela ótica do tempo?
A infância, assim como as outras fases da...
Essa pergunta deve passar pela cabeça da maioria das mulheres que se tornam mães... Em algum momento da vida materna, é quase impossível não nos questionarmos sobre a nossa própria identidade. Quem é essa mulher que estou olhando no espelho agora? E quer saber? É importante e saudável nos fazermos esse questionamento, pois nunca mais seremos as mesmas...
A maternidade muda nossas vidas de uma maneira absurdamente intensa, pois ela nos ensina o verdadeiro sentido da palavra DOAÇÃO. Doamos o nosso tempo, nossas prioridades, nossos desejos, nos colocamos em segundo (talvez terceiro, quarto ou quinto ) plano e, com isso, muitas vezes nos perdemos, deixamos aquela mulher de antes da maternidade tão escondida, que fica difícil encontra-la novamente.
E é exatamente aí que está o “x” da questão, “o pulo do gato”... Depois de dois filhos, aprendi que não temos como reencontrar a mulher que éramos antes de nos tornarmos mães. Aquela que tinha todo o tempo do mundo pra ela, que viajava quando desse na telha, passeava horas no shopping sem precisar olhar o relógio e que sim, era mais egoísta, sem nenhuma conotação negativa, simplesmente porque podia ser.
Mas então agora somos 100% Mães? É isso mesmo? Sim e não, pois nossos filhos serão sempre nossa maior prioridade... Mas passado o furacão dos primeiros meses da maternidade, precisamos começar a dar vida a uma nova mulher, que aprendeu a se doar e amar incondicionalmente, mas que tem consciência de que aos poucos também precisa se priorizar, criar momentos só seus, voltar a viver como indivíduo e não apenas como Mãe. E isso faz parte do nosso crescimento e amadurecimento, a busca pelo equilíbrio entre todos os nossos papéis deve ser contínua... É fácil? Não, tenho certeza de que não é tão simples, mas com jeitinho e persistência a gente consegue!
Por Taís Saraiva, mãe da Rafaela e do Eduardo
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A maternidade é tão intensa e avassaladora, que, grande parte das mulheres que se tornam mães, vivem uma espécie de...