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Pai grávido

13/04/2021

Vejo que neste universo da maternidade, é muito comum falarmos para as  mulheres, gestantes e mamães, mas o objetivo hoje é falar com o pai. Então, se você grávida, você mulher tentante, está lendo esse texto, você poderá ter informações de como a participação do pai pode acontecer e ser muito valiosa desde a gestação, e claro, já compartilhar esse conteúdo  com o papais para que eles sejam participantes nessa história que vocês dois estão escrevendo juntos!

Percebo que em muitos casos, o pai fica esquecido, apagado, quase invisível, mas a gestação também é do pai. Às vezes, o pai tem dificuldade de se perceber realmente como pai durante o período da gravidez, por não sentir e ter contato com o bebê da mesma maneira que a mãe. Porém, precisamos entender que a mãe gesta essencialmente com o corpo, enquanto o pai gesta com a cabeça, com o coração, e sobretudo com seus pensamentos e ações que precisam ser cautelosos e sensíveis para com a mãe e o bebê que se desenvolve.

Pai não é só provedor, e não vai começar a paternidade somente depois que a criança souber reconhece-lo. E não dá para dizer que não tem muito o que fazer, que só poderá ajudar após o nascimento. Pai, definitivamente você está grávido também, logo tem muito o que fazer e esperar.

Se possível, vá às consultas, exames, visite a maternidade, ajude nas escolhas do enxoval, faça curso de gestante, aprenda a fazer massagem, participe ativamente do chá revelação, do chá de bebê, leia, se informe, se prepare, avalie e cuide da sua saúde física e mental. Se aproprie do papel que já lhe foi dado. Uma vida já existe. E ela representa um fruto da sua autoria.

Lembrando que, assim como a mãe, é comum o pai também apresentar alterações emocionais significativas antes, durante e depois do período do parto/nascimento. É essencial informar que há um auxílio profissional importante que as famílias, os casais, pais e mães podem receber. Meu trabalho envolve todo esse universo e tenho prazer em dar um suporte emocional para pessoas que desejam progredir como seres humanos, e oferecer o melhor de si para seus filhos.

Por Juliana Almeida, Psicóloga Perinatal e da Parentalidade, mãe do João, do Léo e do Bento.

Para conhecer mais o trabalho da Juliana acesse o instagram @psijualmeida

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