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A Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ), comumente chamada de Luxação Congênita do Quadril, é um termo que inclui diversas anormalidades congênitas ou do desenvolvimento da articulação do quadril nas crianças e adolescentes. O quadril apresenta uma instabilidade para se manter dentro do acetábulo, sendo possível ser uma subluxação (deslocado parcialmente) ou luxação (totalmente deslocado).
Esta doença ocorre em aproximadamente 1 em cada 1000 nascidos. Os fatores de risco são: sexo feminino, apresentação pélvica ao nascimento e história familiar da doença. Algumas outras condições podem ocorrer juntamente à DDQ como o torcicolo congênito e metatarso adulto.
O diagnóstico começa pelo exame físico que varia conforme a idade, sendo importante os testes de Barlow e Ortolani até os 6 meses de vida. O membro encurtado (teste de Galeazzi), limitação em abduzir o quadril e até uma alteração no caminhar são alterações vistas em crianças maiores. Para complementar o diagnóstico usamos o ultrassom e a radiografia, tendo cada um indicações e critérios específicos para o diagnóstico da DDQ.
O tratamento varia conforme a idade do paciente e a possibilidade de conseguir manter o quadril em sua posição adequada. Pode-se usar órteses (por exemplo, o suspensório de Pavlik), gesso e até necessitar de cirurgia.
A avaliação do ortopedista pediátrico para um diagnóstico precoce é fundamental para melhor tratamento.
Por Priscila Montanhini, Ortopedista Pediátrica.
Para conhecer mais o trabalho da Priscilla é só acessar o instagram @geotrs.traumatologia.
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