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Dia 20 de junho é o Dia Nacional do Teste da Linguinha. Esse teste avalia se a língua tem alguma limitação de movimento que possa interferir na amamentação.
Quando o bebê tem o freio lingual (aquela pelezinha embaixo da língua) curto, pode ter diversos problemas durante a amamentação, como: não ganhar peso ou ganhar pouco peso, baixar a produção de leite ou machucar o peito da mãe, entre outros.
E qual é o tratamento? A frenotomia, que faz a liberação desse freio para que a língua tenha a mobilidade que precisa.
Muitos pais ficam com medo ou receio de fazer um procedimento cirúrgico num bebê, porém geralmente é muito mais fácil a recuperação e muito mais simples o procedimento quando se é recém-nascido.
É realizado em consultório mesmo, não é necessário fazer anestesia geral (na grande maioria dos casos) e o bebê já mama logo após o procedimento. Eu digo nas consultas que os pais é que sofrem (pelo medo que sentem) e não as crianças. Então, trouxe aqui alguns depoimentos de mães em que os bebês realizaram o procedimento:
“O principal problema do Davi era cólica refluxo e engasgo. A amamentação acabava sendo uma coisa ruim porque ele mamava e ficava mal e eu sempre estava com o bico do seio machucado. Após o procedimento melhorou 100 %. Eu com certeza absoluta aconselharia uma mãe a fazer o procedimento” – Mãe do Davi, 4 meses na época do procedimento.
“Eu tb fiquei com medo antes de ele fazer o procedimento, mas não me arrependi nem por um segundo. Para ele o procedimento foi super tranquilo e não teve nenhuma reação pós procedimento. Foi como se ele não tivesse feito nada.” – Mãe do Caio, 5 dias na época do procedimento.
“Eu aconselharia uma mãe a fazer o procedimento porque a melhora na pega da mama melhorou muito após a cirurgia. Não precisa ter medo. É tranquilo!” – Mãe da Manuela, 20 dias na época do procedimento.
Caso seu bebê seja diagnosticado com língua presa ou freio curto (anquiloglossia), marque uma consulta com o odontopediatra para ele conversar com vocês sobre o procedimento e tirar todas as dúvidas que vocês tenham para ficarem mais tranquilos.
É importante que esse odontopediatra também conheça sobre amamentação, pois, se ele não tiver esse olhar, vai deixar de diagnosticar e tratar alguns casos.
Por Bruna Otto, Odontopediatra
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